História

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História

O Axé Ilê Obá estabeleceu-se em seu atual espaço e abriu suas portas em 12 de fevereiro 1975, na Vila Fachini, Jabaquara, em São Paulo, com o empenho e a dedicação de Pai Caio de Xangô.

A historia do Axé Ilê Obá, no entanto, tem seu início bem antes, em 30 de setembro de 1950 quando Pai Caio de Xangô fundou a Congregação Espírita Beneficente Pai Jerônimo. Na época, atuava como Terreiro de Umbanda, localizado no Brás e depois na Rua Mucuri, já no Jabaquara. A migração para o Candomblé ocorreu naturalmente, sendo orientado neste percurso por Tia Massi do Engenho Velho, Mãe Jilú e Mãe Menininha do Gantois, todas da Bahia.

Imagens da casa de Pai Caio na Rua Mucuri | Arquivo Axé Ilê Obá

Pai Caio de Xangô adquiriu o terreno de 4000 m2 e deu início às obras do Axé Ilê Obá, com recursos próprios e com a perspectiva de transmitir às gerações futuras os ensinamentos da tradição, culto e cultura dos Orixás.

Pai Caio de Xangô foi um dos primeiros Babalorixás a gravar um disco de cantos (orin) do candomblé no Brasil para difundir o culto aos Orixás. Ele sempre lutou para realizar sua grande obra: a construção do Palácio de Xangô, onde hoje é a sede do Axé Ilê Obá. Seu sonho também era criar um Seminário Teológico do Candomblé, onde os ensinamentos pudessem ser transmitidos de forma sistematizada aos iniciados da religião.

Construção do Axé Ilê Obá – quarto de Ogum e Ari Axé | Arquivo Axé Ilê Obá

Pai Caio de Xangô sempre foi muito ativo junto à comunidade, dedicando-se às atividades sociais, culturais e beneficentes. Sua atuação foi além do espaço do terreiro e divulgou não apenas a religião como o modo de vida e a importância do diálogo e o respeito.

Pai Caio de Xangô faleceu em 1985, e após o período de resguardo da casa, Mãe Sylvia de Oxalá assume em 1986.

Com orientação ética e religiosa das mais tradicionais casas de Candomblé da Bahia e Rio de Janeiro, Mãe Sylvia foi levada pelo Pai Air de Oxaguiã em diversas casas de Candomblé para sua confirmação como sucessora do Axé Ilê Obá – entre elas casa de mãe Gilú, Terreiro do Bate Folha, terreiro da Casa Branca, Pérsio de Xangô – este em São Paulo e finalmente a casa da Mãe Menininha de Gantois.

A confirmação e perpetuação do Axé Ilê Obá

Mãe Sylvia de Oxalá foi iniciada, preparada com a finalidade de suceder o Pai Caio de Xangô, pelo próprio sem o conhecimento da mesma. (segundo informações de pessoas da relação de Pai Caio de Xangô).

Mãe Sylvia de Oxalá assumiu o Axé Ilê Obá no dia 08 de março de 1986.

Para garantir a continuidade do trabalho do Axé Ilê Obá e da obra de Pai Caio de Xangô, Mãe Sylvia de Oxalá teve a iniciativa de buscar o reconhecimento do CONDEPHAAT para colocar o Axé Ilê Obá como patrimônio cultural e educacional da cidade e do país. Seu esforço teve o apoio da comunidade local, de personalidades acadêmicas, políticas e empresariais. Em 1990, o Axé Ilê Obá foi tombado como patrimônio cultural pelo CONDEPHAAT, foi o primeiro terreiro de candomblé reconhecido no estado de São Paulo.

A gestão de Mãe Sylvia de Oxalá manteve uma dinâmica de trabalho firme e engajada no processo de preservação e divulgação dos interesses históricos e espaços sagrados da tradição, culto e cultura dos Orixás, na preservação das raízes africanas e preservação da cultura brasileira.

Atenta à realidade da comunidade, empenhou-se em difundir os trabalhos do Axé Ilê Obá através de sua firme e corajosa atuação em defesa do Candomblé, da cultura e do movimento negro. Por sua atuação, recebeu prêmios nacionais e internacionais e o reconhecimento de toda a sociedade – desde a comunidade até diversas entidades de defesa de direitos e contra qualquer tipo de intolerância.

Sucessão no Axé Ilê Obá

Mãe Sylvia de Oxalá faleceu em agosto de 2014. A sucessora da casa é Mãe Paula de Yansã, filha de Mãe Sylvia.

Paula ao lado da Nanã da Yamoro Maria e Péricles de Oxaguiã, década de 90 | Arquivo Axé Ilê Obá
Paula ao lado da Nanã da Yamoro Maria e Péricles de Oxaguiã, década de 90 | Arquivo Axé Ilê Obá

Yá Paula e o Axé Ilê Obá contam com a sabedoria da Yamoro Maria de Nanã, presente desde os tempos de Pai Caio, e que teve uma bela e longa caminhada ao lado de Mãe Sylvia de Oxalá e também com o importante apoio de seu irmão, Ebomi Péricles de Oxaguiã, filho mais novo de Mãe Sylvia.


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